Essa realidade indica que os brasileiros não confiam na segurança que os sites de compras afirmam garantir aos seus clientes, visto que constantemente muitos são vulneráveis aos ataques de pessoas má intencionadas, capazes de burlar os seus sistemas de segurança e obter dados de terceiros.
Além dos e-commerces podemos estender este risco também para os sites dos bancos, que sofrem com o mesmo problema da insegurança dos seus clientes no momento em que estes efetuam transações via Internet, mas embora sendo perigoso, com certeza é muito menos do que ir às agências, e infinitamente mais prático e rápido resolver situações no bankline que levariam horas nos bancos físicos.
Acredito que esse fato reflete a desconfiança do povo brasileiro pela segurança de seus bens pessoais que transcende o mundo real e também invade o virtual, onde as operações acumuladas nas vendas online podem chegar a 25 bilhões de dólares até 2017, segundo a F-Securite. Assim sendo, infelizmente também irá aumentar a quantidade de pessoas que tentarão obter vantagens ilícitas, em cima desse cenário tão positivo para o e-commerce brasileiro e os sites precisam aumentar as suas seguranças se quiserem continuar competitivos.
Esta mesma pesquisa indica que os finlandeses, suecos e franceses são os internautas que mais confiam no sistema de segurança dos e-commerces locais, refletindo a cultura desses povos que estão fora de equiparação com o nosso famoso “jeitinho brasileiro”.
Resta aos responsáveis pela segurança dos e-commerces e banklines brasileiros resguardarem-se com todos os artifícios possíveis para proteger os seus bancos de dados com as informações sigilosas dos clientes, com o objetivo de aproveitarem o bom momento econômico que o Brasil passa, com o grande aumento do poder de compra da sua população, garantindo que os consumidores possam fazer compras e transações bancárias realmente seguras, possibilitando aos acionistas maximizarem os seus lucros e quem sabe num futuro não muito distante possamos acreditar com mais credibilidade em nossos e-commerces, assim como os europeus já creem, mesmo passando por uma profunda crise econômica.