Ir com a manada, postando qualquer conteúdo sem entender o seu público, suas dificuldades e seus desejos, ou ter bem desenhada a proposta de valor do seu negócio, não vai te ajudar a atrair mais clientes.
Já parou para pensar no por que você criou e segue alimentando a rede social do seu negócio? Pode ser Facebook, Instagram, LinkedIn ou YouTube. Não importa.
Escutamos por aí que as estatísticas dizem ter chegado a 2 bilhões o número de usuários no Facebook e que os perfis corporativos do Instagram já passaram dos 50 mil. Mas, você já avaliou para quê cada uma dessas redes servem de verdade?
O que cada uma delas faz de melhor, de acordo com seus recursos, é o que de fato vai te ajudar com as conexões, autoridade e vendas – ou não.
Então, quero te dar uma dica. Antes de tudo tenha claro se o seu negócio é B2B ou B2C. Caso nunca tenha ouvido esses termos, eu explico.
B-2-B é a empresa que vende para outra empresa: “Business To Business”, em inglês. Os moradores da terra do Tio Sam adoram trocar as palavras curtas por números. Por exemplo: prestadores de serviços de tecnologia, serviços de informática ou telefonia, contadores, entre outras.
Já B-2-C é aquela empresa que vende produtos para as pessoas físicas, o consumidor final. Por exemplo: escola infantil, dentistas, médicos, comércio, lojas de móveis, e por aí vai.
Cada rede social traz uma quantidade maior ou menor de cada público, de acordo com esse perfil. Seu cliente dificilmente estará diariamente em todas elas.
Por exemplo, o LinkedIn nasceu com a proposta de criar interação e integração entre profissionais e executivos, além da troca de boas práticas corporativas. Por isso, tornou-se uma rede mais profissional e comportada, que fala muito de negócios e do universo corporativo, e dos desafios que vivemos nesse mundo.
Se você criou uma página da sua empresa no Facebook porque todo mundo criou, muito cuidado. Essa história de pensar: “todos estão lá, então eu preciso estar também” pode ser um tiro no pé.
Você pode estar gastando energia (a sua e a dos outros) à toa. Se está investindo tempo ou recursos, não importa, reveja a sua escolha. Avalie se o seu cliente (ou persona) frequenta essa rede na sua rotina diária.
Dependendo do negócio e do nicho, estar no Instagram (como e-commerces, ou fotógrafos profissionais) já permite uma boa interação e troca de informação com o seu cliente, por exemplo. Mas é preciso avaliar, pesquisar e ouvir o seu cliente.
Como comecei minha carreira no Jornalismo, trago essa expertise de entender qual conteúdo se encaixa melhor em qual canal e aplico em praticamente tudo o que entrego para os meus clientes. Desde a curadoria de conteúdo para apresentar ao público apenas o que interessa de fato, bem como a edição dos materiais usando metodologias jornalísticas, até a utilização de técnicas de entrevista com o objetivo de levantar informações valiosas para o fazer o negócio crescer, mirando sempre as vendas.
Para quem está começando
Muita calma nessa hora. Sei que a ansiedade é intensa e, em diversos momentos, nos pegamos querendo ser um polvo, literalmente – fazer oito coisas ao mesmo tempo. Não dá.
Foque uma mídia de cada vez, no começo. Já fez uma pesquisa inicial e já sabe as palavras- chaves mais populares da sua persona? Já sabe o que o seu público está buscando mais no Google e no Facebook?
Então ok, comece criando o seu blog – recomendo e uso muito o WordPress, além do Medium, que é da família do Twitter, mas existem muitas ferramentas gratuitas e algumas com baixo custo para começar a postar os seus artigos, casos de sucesso e textos.
Depois de já ter configurado e estruturado como serão os posts do seu blog, já é hora de pensar qual rede social será a primeira a ser utilizada. Pode ser que estar em todas as redes sociais até faça sentido para o seu negócio, mas cada caso é um universo à parte e merece ser analisado por uma especialista.