5 Coisas que podemos aprender com a SERP do Google

Este artigo mostra um pouco da minha opinião, apenas mostrarei fatos que podem ser pensados. Ele não reflete testes nem outros estudos feitos sobre o assunto.

Sem dúvida uma das mais árduas tarefas que os buscadores possuem é identificar a intenção de busca do usuário. Em muitas das buscas, uma palavra pode ter vários significados e o Google custará a saber qual é. Para isso, creio eu, que ele utilize alguns resultados diferenciados, medindo quais retêm o usuário por mais tempo, CTR e muitos outros, até encontrar o sentido ideal que aquela busca possui.

Muitas vezes podemos nos beneficiar de rastros algorítmicos que o Google deixa em suas SERPs, como intenções de buscas, sinônimos, tipo de conteúdo, imagens e vídeos. Veremos 5 destes “rastros”.

1 – Utilização de palavras relevantes consideradas pelo Google para o Conteúdo

5 Coisas que podemos aprender com a SERP do Google

Para os que ainda não perceberam o Google está deixando em negrito algumas palavras (além de plural e singular) que ele considera, sinônimosrelevantes para aquela pesquisa. Além disso, há indícios de que ele esteja utilizando palavras de outras línguas com explicação no português para os resultados de algumas procuras com pouco conteúdo. Um exemplo pode ser obtido na procura “o que é batota”, onde o segundo resultado apresenta a palavra “Cheat” – No Yahoo Respostas – em negrito, estimulando o CTR do usuário e assim indicando que aquele resultado pode ser relevante para tal procura. Podemos observar também que a palavra “Batota” não aparece na página do Yahoo em questão.

Se repararmos ainda mais, percebemos que o Google ainda detecta algumas siglas em páginas, negritando em títulos e descrições a sigla ou as palavras formadoras da sigla, como acontece na pesquisa “MBA”, onde “MBA (Master of Business Administration)” está em negrito no snippet da Wikipédia.

5 Coisas que podemos aprender com a SERP do Google

Para finalizar esse assunto ainda posso dizer que o Google já considera como sinônimos as preposições e artigos antes de algumas palavras, assim sendo, provo (para aqueles que ainda duvidam :) ) que não é necessário criar variações de páginas com diferentes preposições e artigos, do tipo:

  • Adesivos de Parede;
  • Adesivos para Parede;
  • Adesivo nas Paredes;

2 – O Google ~Sabe~ o que o Usuário quer, Dê a Ele!

Existem algumas pesquisas em que as primeiras posições são ocupadas por imagens e acredite, não é a toa. Certamente aquilo possui um alto CTR ou os usuários que pesquisam por determinadas palavras logo em seguida clicam na aba de imagens logo acima na SERP.

A meu ver, se uma página que luta para se posicionar nessa busca e serve um conteúdo rico ( neste caso, de imagem) ela estará levando uma grande vantagem perante as demais concorrentes. Logo, neste caso (não que em outros não seja importante) eu daria uma importância a mais para as imagens, tentaria produzir um conteúdo excelente em termos de imagem (e não as pegaria de outros sites).

O mesmo vale para vídeos: se o buscador mostra links de vídeos diretamente em sua SERP, tente fazer com que esse seja seu diferencial. Dê foco naquilo que aparece na SERP, assim, você agradará as “duas partes”.

/* DarkSide of Power */

/* Se você tem uma imagem que aparece na SERP principal para determinada busca, você poderá incluir um código JS em sua página que quebra o frame do Google mostrando o conteúdo da página ao invés de apenas a imagem. /*

3 – O Google dá MUITA força para QDF

O QDF (Query Deserve Freshness – Ótima explicação por Cassiano Travareli) é um tipo de resultado que o Google exibe principalmente para notícias e coisas do tipo, um resultado que geralmente aparece e some das buscas rapidamente, onde apenas os grandes sites ficam na primeira página depois de certo tempo.

Porém, existem algumas palavras-chaves onde o QDF não é necessário (ao meu ver) e o Google coloca notícias de grandes portais à frente de outros que geralmente têm intenção de compra. Por exemplo, na pesquisa “Cancela”, onde o resultado ideal deve ser aquela cancela de estacionamento, toda vez que uma notícia é lançada com cancelamento de algum evento o QDF faz com que os sites de notícias levem tudo para baixo e fiquem em primeiro por algumas horas, até mesmo dias.

Isso tem aberto caminhos para muitos spammers. Já existem até plugins para WordPress que alteram a data do post, alteram a ordem de parágrafos e “pingam” esse conteúdo e seu sitemap em buscadores à procura de obter o efeito do conteúdo fresco, apesar do site sumir depois de algum tempo.

4 – Google tende a confiar cada vez mais no Google+

Desde o lançamento do Google Plus eu não vi resultados que realmente alterem a SERP do usuário não logado, porém, cada vez mais vejo resultados compartilhados por meus contatos do Google. Esse compartilhamento deve aumentar a cada dia e se continuar do jeito que está, o Google não terá problemas com manipulação de Plus Ones.

Traduzindo, quem fizer corretamente seu papel nessa rede social, conseguir contatos influentes, terá muitos benefícios na SERP, um CTR muito maior, muito mais clicks no +1.

5 – O Google não é Cego

5 Coisas que podemos aprender com a SERP do Google

Pouca gente prestou atenção necessária a uma funcionalidade que apareceu na SERP,  o preview das páginas sem clicar nos resultados. Com um botão você consegue visualizar a página dentro da própria interface do Google, sem entrar na própria página. O mais interessante de tudo isso é que o Google exibe uma pequena parte do texto da página e mostra, destacando essa parte com uma borda vermelha.

Isso nos mostra que a leitura OCR de páginas está cada vez mais aprimorada e que por aí ele poderá também dar forças diferentes para links e conteúdos, em destaque ou não. Ele também pode(rá) ler o conteúdo de imagens, relacionando-as com tópicos, mesmo que não haja uma descrição e um contexto favoráveis a ela.

1 COMENTÁRIO

  1. Olá Victor,

    parabéns pelo artigo mas cuidado com a parte do DarkSide: já foi reportado por algumas pessoas perda de tráfego do google images por causa desse frame kill javascript.

    Se é verdade ou não sei, mas você vai arriscar?

    Depende do seu site e do que você pretende fazer.

    Eu pessoalmente usaria este código num JS externo e restrito pelo robots.txt.

    Abraços!

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