Estabelecendo limites para as relações em tempos de supermobilidade

Acordo de manhã e desligo o despertador no celular. Vejo se tem algum e-mail, IM ou SMS. Saio de casa, e meu Foursquare dispara para todos os meus amigos onde estou. Converso durante o dia com meu chefe pelo Skype, com meu namorado pelo Gtalk, com meus amigos pelo Facebook. Chego em casa e mal olho pra cara da diarista, porque ela também está conversando com alguém pelo SMS. Tento estabelecer contato, mas quando olho pro lado: minha mãe e meu filho, cada um com um notebook.

Essa é a realidade na vida de muitas pessoas hoje. E na sua?

A grande questão é que há pelo menos 12 anos atrás nada disso existia, esse excesso de super exposição, essa forma “fake” de se relacionar com as pessoas. Fato que MSN, ICQ, Orkut e Celular já existiam sim. Mas vamos combinar que no começo, nada era assim.

 

Normalmente abordo o tema conteúdo aqui no Digitais do Marketing, mas a partir de hoje, através de uma série de artigos, gostaria de levantar assuntos que nos façam pensar em um mundo cada vez mais Web, e em como isso está transformando as relações humanas.

Esse excesso de mobilidade causa a facilidade em comunicar o que quer que seja. No entanto, está gerando uma banalização das informações, trazendo um aspecto fútil para o conteúdo como um todo. Afinal de contas: precisamos o tempo todo tirar fotos no Instagram, atualizar o status no Facebook, falar com as pessoas pelo Gtalk? Quanto tempo isso nos consome?

Estamos também criando novas patologias psicológicas, com tanta entrega ao ambiente Web. As pessoas sofrem Cyberbullying, Depressão do Facebook, Abstinência de Web. Isso é cada vez mais sério, pois as pessoas estão tomando remédio e indo a consultórios psiquiátricos com problemas desse tipo, e será que os Psicólogos e Psiquiatras estão preparados para essas novas doenças do mundo moderno?

Seja qual for o seu habito, repense sua forma de viver a supermobilidade. Nada vale mais do que contato pessoal, pois é disso que as relações são feitas.

Espero que tenham gostado. Até a próxima!

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