Escrever é há muito tempo uma das maneiras que o homem utiliza para se expressar, comunicar, expor ideias, trazer informações ou disseminar um conceito. São muitas as razões pelas quais nós escrevemos. No entanto, muitas mudanças ocorreram ao longo dos anos e dos séculos com a nossa forma de lidar com as palavras.
Os limites foram diminuindo e os textos foram ficando sem barreiras. Transpondo espaços conseguimos despertar a atenção daqueles que fisicamente estão mais distantes do que podemos imaginar. Aliás, sem imaginar, atingimos aqueles que não conhecemos, não conversamos, não possuem a mesma língua natal, mas compartilham, muitas vezes, o mesmo pensamento.
Hoje, esse pensamento é mais do que escrito. É transcrito, partilhado e digitado. Além de um simples pensamento, temos acervos digitalizados. Mais do que isso, contamos também com a multidão gerando informação em massa em inúmeros crowdsourcing.
Ninguém mais fica deitado prezando a espera. As redes hoje são verticais. Antropólogos atuam juntamente com as mídias digitais e estudam as novas tendências da humanidade. O homem parece não ser apenas uma unidade bem definida. Somos uma matéria em constante mutação. Tudo está ao nosso redor e ocorre ao mesmo tempo, na mesma hora, no mesmo minuto e neste segundo.
Por tudo isso, o contexto de muita coisa se altera. A forma como participamos em rede, por exemplo. Precisa haver engajamento, influência, percepção de valor e inovação. Temos que estar atentos as novas linhas editoriais, inovando-as sempre. È necessário realizar uma curadoria de assuntos qualificados. Muitas pessoas acessam, algumas comentam e poucas contribuem.
Devemos recriar um fluxo de conhecimento. Somos responsáveis pelo que disseminamos por isso a importância em gerar relevância em nossas palavras. Estamos na era da colaboração humana. Temos muitas ferramentas disponíveis, portanto é necessário utilizá-las. Cabe a nós executar filtros e segregar a informação que não nos alimenta. Se hoje somos capazes até de monitorar a reação social dos indivíduos na internet, podemos também fazer algo muito mais simples: escrever com coerência.
Não podemos esquecer que provocamos um retorno sobre o que postamos na internet. São inúmeros os círculos em que somos capazes de nos envolver. Cada um deles é atingido pela nossa ação de alguma maneira. Sendo assim, todo o input realizado por nós deveria ser sempre fonte preciosa de conteúdo. Assim, todos ganham.
Compartilhar nossas palavras ganhou um novo sentido. É importante inovar e usufruir das novas mídias, agregando valor ao que postamos na internet. As tecnologias rompem inúmeras barreiras. Devemos aproveitar este momento para disseminar conteúdo de qualidade e mais do que construir um legado, seremos capazes de disseminar vivências, educação e questionamentos.