Get further: enxergue além das possibilidades

Você já parou para pensar que um minucioso estudo na internet pode render bons frutos de pesquisa de mercado e especulação?

Desempenhando normalmente meu serviço (analista de mídia), comecei a prestar atenção nas tendências, nas expressões dos internautas, na movimentação dos lançamentos de produtos de diversos segmentos, na concorrência e em tudo que engloba essa análise mercadológica, simplesmente pensei: “acho que essa empresa lançou o produto errado na hora errada”. Para minha surpresa, sabe qual foi a consequência daquele lançamento? Um fiasco. Além desse fato, acompanhei pela internet outras manobras de outras empresas que, pelo contrário, pensei: “se lançassem esse modelo, com essa característica, ficarão bem”. E lançaram! Embora já estivesse no plano da empresa. Resultado: internautas expressamente satisfeitos, e a empresa, um percentual crescente nas vendas, talvez nem tanto significativo, contudo, positivo. Os internautas deram o veredicto.

Embora as grandes corporações – e pequenas também – ainda estejam um tanto céticas quanto às análises de tendências pela internet e pesquisa de mercado, particularmente, esse é um pensamento cultural, tradicional e paradigmático. Isto é, já ouviu falar sobre quebra de paradigmas? Pois bem, é isso. Devemos, nós, profissionais da área, quebrar esse paradigma, essa cultura tradicionalista de pensar que a internet não possui seus méritos mercadológicos. É necessário o bom senso, o feeling dos e para os targets. Por trás das redes há pessoas, e para o capitalismo, pessoas são consumidores. Sendo assim, pensamos na lei: oferta e procura. Isso é Adam Smith.

Essa mensagem vai também aos profissionais de BI (Business Intelligence). Sim, esses profissionais são parceiros de analistas de mídia, não concorrentes; devemos ser sócios, amigos da pesquisa e especuladores da economia. Somos a fonte das empresas que realmente querem atingir seus targets com precisão.

Outra coisa. Possuo um smartphone, que me permite acompanhar alguns movimentos do mercado financeiro, principalmente sobre Fusões e Aquisições (M&A Mergers and Acqisitions), commodities etc. Aí você pensa: “aham, e daí?”. Entenda, estou indo além de um BI e análise de mídia. Pensemos pró-ativamente. Essas informações são a fonte. Sobre M&A: uma empresa anuncia uma fusão, por exemplo, Nokia e Microsoft. Duas empresas de tecnologia, hardware e software, potências no segmento, se uniram para desbancar o império da Maçã. Como analista de mídia, qual seria a sua leitura ao sentir as expressões dos internautas nas redes com relação a isso? Ou, sobre commodities: se o barril do petróleo aumentar muito, seu cliente, fabricante de borracha, por exemplo, pode pensar em diminuir certos investimentos, adequando-se ao momento financeiro. Essa manobra resultará num andamento diferenciado aos consumidores, numa reação positiva ou negativa; ou a H.Stern, que confecciona suas próprias joias. Acontece, num repente, de o ouro ter uma queda nos preços. Então, devido às pesquisas e estudos nas redes, você pode levantar esse relatório à empresa e, assim, anexar uma estratégia a qual ela pode inovar em algo, como estritamente do gosto feminino brasileiro, por exemplo, e assim, adquiri uma nova fatia de algum setor que estava sendo monopolizada por outra empresa. Logo, mais um investimento à livre concorrência. Enfim. As empresas em foco não são somente as grandes, mas as pequenas. As grandes, já são grandes. As pequenas, além de você conseguir melhor autonomia e acesso muito mais rápido aos executivos, suas ideias geralmente serão recebidas de bom grado.

Toda prática mencionada acima possui implicações complexas no meio de todo processo, óbvio, no entanto, somente para termos uma ideia do peso que há – ou pode haver, se você quiser – na pesquisa minuciosa, no estudo de mercado na rede, para o progresso do seu cliente.

Possibilidades. Tendências. Devemos enxergar além.

Get further, budy.

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