Mulher na tecnologia parece ser coisa de agora, do nosso século. Mas saiba que a filha de Lord Byron, aquele mesmo da poesia, foi uma das primeiras mulheres programadoras no século XIX.
Ada Lovelace, ou melhor, Ada Augusta Byron King, Condessa de Lovelace, foi a primeira mulher a criar algoritmos para que uma máquina computasse os valores matemáticos ao participar do projeto com a máquina analítica de Charles Babbage. Em homenagem a ela, em 1980, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos deu no nome de Ada a uma linguagem de programação.
Mas antes que por tecnologia só pensemos em computadores, no começo do século as empresas fabris deram oportunidade às mulheres de sair de trás do fogão e começar, literalmente, a briga por seu espaço no mercado de trabalho. Eram elas que em grande maioria trabalhavam com a tecnologia de fazer roupas.
De máquinas fabris à máquinas de escrever, vemos a mulher em mais um degrau, o da secretária executiva. Papel fundamental na administração da Diretoria de muitas empresas. O salto de máquinas elétricas para computadores, não deixou de ser um choque, mas foi novamente adotado por elas como instrumento de trabalho e porque não, de reinvenção .
Hoje em dia, tecnologia e mulher é algo tão ligado e complementar, que está presente desde seus serviços domésticos (geladeira, microondas, máquinas de lavar roupa) até no campo profissional. As mulheres mandam muito bem em gestão de TI, programação, web design, comunicação digital, planejamento em marketing digital.
Até viraram nicho para muitas marcas e serviços. Portais com o Bolsa de Mulher, M de Mulher, Plena Mulher, disputam com as revistas impressas, quem tem mais conteúdo para essa nova mulher. Uma mulher que é múltipla, ágil, multimídia, ligada cada vez mais na informação a um toque do seu dedo. Muitos dos artigos escritos por mulheres, comunicadoras digitais.
Mas as mulheres não estão só na parte de comunicação, temos os exemplos de executivas em postos de CEO como Ursula Burns, da Xerox e não podemos esquecer de Carly Fiorina – a primeira principal executiva da história da Hewlett-Packard.
O Brasil também tem seus nomes no hall da fama de TI, como Dilma Menezes da Silva, Ph.D em Ciência da Computação pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia em Atlanta, Juliana Freitag Borin Ph.D em Ciência da Computação da Unicamp e Cláudia Maria Bauzer Medeiros, doutora em Ciência da Computação pela Universidade de Waterloo, Canadá. Cláudia foi presidente da Sociedade Brasileira de Computação de 2004 a 2007.
E pensar que esse artigo começou com um convite para eu escrever sobre o digital. Eu seria injusta com essas mulheres se não fizesse ao menos um esboço da trilha que nossa espécie tem trilhado em tecnologia para nos dar a oportunidade de trabalharmos e escrevermos tão bem sobre SEO, link building, SEM, web design, comunicação digital, R.O.I em social media, engajamento, relacionamento , curadoria de conteúdo e outras carreiras mais que surjam e estivermos dispostas a explorar.
Feliz dia das incansáveis mulheres, mulheres!
Marcia Ceschini – Twitter: @marciaceschini
Olá, Márcia, tudo bem?
Adorei sua matéria, poderíamos conversar sobre ela? Meu trabalho de conclusão de curso é “Mulheres na área de TI”, então seria muito interessante se nós pudéssemos conversar.
Obrigada pela atenção! =)