O desempenho de nossos representantes políticos nas redes sociais

Na última década tem se explicado cada vez mais o conceito de redes sociais, já não sendo segredo que o termo não se deu com a internet, e sim se potencializou com a rede. Mas, será que mesmo tão falada, essas redes tem sido bem utilizadas? Nossos caros representantes, políticos e suas equipes, têm dado a devida atenção a essa ferramenta e utilizado de forma estratégica? A resposta não é tão simples como parece e devemos observar os objetivos traçados.

No ano de 2012 todos puderam passar pela experiência eleitoral virtual, mesmo que alguns, assim como eu, considerem a utilização ainda muito a quem. Os candidatos às eleições municipais bombardearam as redes de vários eleitores com o propósito de angariar votos, porém peca o aspirante a político e até mesmo os já experientes em seus cargos quando acreditam que com perfis criados da noite para dia será sucesso na internet. A base de redes sociais é o relacionamento. Estar presente nessas ferramentas com milhares de ‘amigos’ e seguidores não quer dizer que sua mensagem tenha influência.

É importante lembrar que, as regras das redes sociais e seus caminhos, são diferentes. Não se cabe mais apenas jogar informação, deve-se personalizá-la, deve-se ser cativantes ao ponto de suas interações perecerem feitas exclusivamente para cada usuário, trabalhando assim de forma efetiva o marketing one-to-one essencial para o sucesso de campanha virtual. Representantes públicos devem estar presentes nas redes, engajados com as suas estratégias digitais e que ter posicionamento próprio e participativo, deixando isso claro a sua equipe e eleitores.

Monitoramento de redes

Não existe gestão em redes sociais sem monitoramento de suas ações. Você pode até saber com quem fala e o que querem ouvir, mas sem saber o que falam de você e se suas ações estão ou não tendo resultados, suas redes não estão sendo de fato geridas. É necessário estar atendo ao monitoramento com ferramentas específicas e 24h por dia, com o intuito de sanar qualquer ameaça de crise de forma instantânea.

Estão disponíveis as mais diferentes ferramentas de monitoramento, algumas com muitos recursos e outras nem tanto. Captam toda e qualquer menção em relação a sua carreira, ações e marca, porém sem uma boa equipe que classifique o ‘sentimento’ das menções coletadas essas menções não passam de meros comentários e suas próximas postagens continuarão sem estratégia. O monitoramento deve ser esmiuçado e muito bem interpretado é a partir daí que suas próximas ações serão iniciadas.

Assim sendo as redes sociais devem ser pensadas como parte de marketing político, construindo a imagem pública em todos os momentos do candidato e não como marketing eleitoral na corrida contra o tempo.

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